sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Portage County, Ohio, 1966
Localização temporal: 13 de Março de 1997
Localização espacial: Estados norte-americanos do Ohio (condados de Poia)rtage e Mahonong) e Pensilvânia
Testemunhas: Múltiplas, entre cidadãos comuns e polícias (nomeadamente os guardas Spaur, Neff, Huston, Panzanella, Kwayanowsky, Johnson e Easterly), espalhados pelos vários pontos de percurso do objecto
Fenomenologia: OVNI
Descrição do caso: Poucos depois das 5 da manhã do dia 17 de Abril de 1966, Dale Spaur e Wilbur Neff, polícias de Portage County, estado do Ohio, perto da fronteira com a Pensilvânia, pararam na berma da estrada, para investigar um carro abandonado. De súbito, Spaur sente algo atrás de si, e viu um objecto brilhante, de 45 metros de diâmetro, a erguer-se da floresta em seu redor. Inicialmente, colocou-se ao nível das árvores, mas rapidamente começou a movimentar-se na sua direcção. Além do brilho, ambos repararam no barulho que o objecto produzia, um zumbido semelhante ao de postes de alta tensão em funcionamento. Quando se recompuseram do choque, correram para a segurança do interior do carro e comunicaram por rádio com a sua esquadra. Nesse momento, o OVNI seguiu para este. O sargento Schoenfelt, que era o oficial de serviço nessa noite, ordenou-lhes que o seguissem. Tinha início a perseguição, que foi quase sempre feita com velocidades superiores a 100 quilómetros hora. O objecto mostrava um comportamento independente e inteligente: quando o carro se aproximava, ele acelerava para se distanciar; e se Neff e Spaur tivessem de desacelerar, por motivos de trânsito ou sinais luminosos, o objecto abrandava para acompanhá-los. Os dois polícias mantiveram um contacto visual próximo do objecto, pois, segundo o seu relato, este encontrava-se a 300, 400 metros do solo, o que dá para ter uma ideia do mesmo. Deram uma descrição pormenorizada daquilo que perseguiam: para além do tamanho, repararam que tinha a forma oval, com uma espessura à volta de 20 metros. O fundo era arredondado mas nunca conseguiram ter uma boa visão do topo, pois na maior parte do tempo, encontravam-se por debaixo dele. Tinha uma luz na parte de baixo, cónica, que se movia na direcção para a qual o objecto avançava. À medida que o nascer do sol se aproximava, puderam discernir mais características: tinha um aspecto metálico, com uma cor e texturas semelhantes ao alumínio ou à prata, e o topo era uma cúpula. Entreviram também uma estranha promeinência vertical do centro desta cúpula, a que, à falta de melhor termos, chamaram de antena.
Quando a perseguição entrou em Mahonong County, ainda dentro do Ohio, um outro polícia, o patrulheiro H. Wayne Huston, que vinha ouvindo o relato da perseguição no seu rádio, juntou-se-lhes. Huston descreveria mais tarde o OVNI como tendo uma forma cónica, tal e qual um gelado. Perto da estrada 51, devido ao trânsito, foram obrigados a parar e desta vez o objecto continou a sua marcha. Pensaram tê-lo perdido, mas voltaram a observá-lo. A perseguição continuou. Por volta das 5 e meia da manhã, Neff e Spaur receberam ordens para abandonar a sua missão, pois estavam fora da sua jurisdição e quase sem gasolina.
Perto dali, um outro polícia estava prestes a tomar parte nesta história: o patrulheiro Frank Panzanella, de Conway, Pensilvânia, observou, pelas 5 e 20 da manhã, uma luz brilhante, que ele pensou inicialmente ser um avião. Minutos antes, falara já com o patrulheiro Henry Kwaianowsky, de um condado vizinho, que lhe contara que vira um objecto metálico, com a forma de metade de uma bola de futebol, à altitude de dois aviões que passavam nesse momento no céu. No entanto, quando este permaneceu estacionária durante vários minutos, parou no parque de estacionamento de uma estação de serviço, para o ver com mais atenção. Foi então que surgiram dois carros da polícia. Como mais tarde relataria ao projecto Blue Book, os dois carros encostaram à berma e os três polícias saíram dos seus veículos e perguntaram-me se o tinha visto. Ele perguntou "O quê?". De imediato, Neff, Spaur e Husto apontaram para a luz que Panzanella observara nos últimos minutos. Foi então que o OVNI se moveu na direcção da cidade de Harmony, para depois subir rapidamente na vertical e desaparecer no céu, pelo lado direito da lua, sendo que decsreveram também uma estrela muito brilhante junto desta. Sem o saberem, tinham observado Vénus.
Panzanella, então, comunicou com oficial de comunicações John Beghley, em Rochester, de modo a que contactasse o aeroporto de Pittsburgh, pois vira anteriormente um avião de passageiros na rota do OVNI. Alguns minutos depois, os 4 polícias puderam ver dois aviões de combate a surgirem no céu, na direcção do OVNI, ao mesmo tempo que a comunicação de rádio lhes informava de que dois jactos haviam sido enviados para interceptar o objecto, que desapareceu subitamente, na vertical, da vista das testemunhas, tendo sido registado pelo ecrã de radar do aeroporto.
Panzanella saberia mais tarde que outros dois polícias, não muito longe dali, haviam testemunhado algo de estranho: Lonny Johnson e Ray Esterly, em Salem, Ohio, estavam a ouvir as comunicações entre dos 3 primeiros polícias e olharam na direcção de Portage County, quando observaram um objecto luminoso, a dois quilómetros deles, que voava à altura dos aviões de passageiros. Alguns minutos depois, dois caças de combate apareceram. Reportaram o que estavam a ver pelo rádio, até ao desaparecimento do objecto e dos caças, altura em que regressaram ao quartel. Este depoimento contradiz alguns dos factos relatados pelas outras 4 testemunhas, o que faz alguns investigadores teorizarem que, na verdade, esteve-se perante dois objectos diferentes, até pelas diferentes descrições de Spaur e Neff e Huston.
Explicações oferecidas: William T. Powers, que trabalhava também no projecto Blue Book, organizado pela Força Aérea norte-americana para dar explicação aos relatos de OVNI militares e civis, telefonou a Dale Spaur e falou com ele durante 20 minutos, o que bastou para concluir que os 3 polícias tinham visto o planeta Vénus e estavam equivocados. Embora posteriormente Powers tenha corrigido a sua conclusão, comunicou-a na altura ao Major Quintanilha, que dirigia a investigação. Esta começara imediatamente no dia 18: a Força Aérea telefonou aos jornais locais e pediu informações acerca do caso, mas a imprensa só tinha pormenores vagos. De seguida, falaram com os serviços meteorológicos locais, de modo a saber se algum balão meteorológico fora lançado (este tipo de balões são outra explicação racional comum nestes casos). A resposta foi negativa.
Visto que esta abordagem não resultava, Quintanilla decidiu ir directamente à fonte e telefonou a Dale Spaur, numa conversa que demorou minuto e meio e começou, de forma esclarecedora com um "Conte-me acerca desta miragem que o senhor viu". Spaur retorquiu de imediato que não vira imagem alguma, mas sim um objecto metálico, claramente definido, a manobrar a baixa altitude. O seu interlocutor questionou de seguida se tinha visto o objecto apenas por momentos. Spaur disse que tanto ele como Neff o haviam visto por mais de meia hora, assim como Huston, e Panzanella também testemunhara o mesmo. Perante estas afirmações, Quintanilla perdeu o interesse e desligou o telefone. Dois dias depois, voltou a telefonar e perguntou novamente a Spaur vira o objecto por mais do que uns breves segundos. Este repetiu o que tinha dito; e foi isto a segunda conversa. E pelos vistos, a investigação: Quintanilla não se preocupou em falar com os outros agentes da polícia, nem com as testemunhas civis que se sabia, na altura, que tinham também presenciado a ocorrência. No dia 22 de Abril, Quintanilla publicou uma comunicado, onde apresentou a conclusão oficial do Blue Book. Afirmou que os polícias haviam seguido primeiramente um satélite de comunicações Echo e quando este desapareceu para sudoeste, na altura em que os três perderam contacto visual com o objecto, tinham visto o planeta Vénus, que confundiram com o satélite. Aquilo que eles relataram como manobras fora uma ilusão óptica, causada pelo grau de excitação em que se encontravam e pela alta velocidade da perseguição. Mais tarde, no mesmo dia, Quintanilla comunicou a decisão ao Sheriff Ross Dustman, de Portage County, superior de Neff e Spaur. Este riu largamente da decisão e disse mais tarde a repórteres da United Press que mantinha a confiança nos seus homens e acreditava no relato. "Já vi muitas vezes Vénus, mas nunca tão perto do solo e a voar de um lado ao outro da estrada."
Satisfação: Todas as explicações oferecidas causam uma satisfação reduzidíssima. A explicação Vénus, padrão para tantos outros casos deste fenómeno, esbarra na intransigência de todas as testemunhas de declararem terem estado perante a presença de uma objecto metálica, com comportamente inteligente e próximo do solo. Um balão de ar está longe de corresponder a tudo o que foi descrito, o mesmo se aplicado a um satélite, que, é sabido, não anda assim tão próximo da terra. William B. Weitzel, da NICAP, descobriu mais tarde testemunhas adicionais, o que descarta, se dúvidas teimosas houvesse, a hipótese de alucinação.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Phoenix, 1997
Localização temporal: 13 de Março de 1997
Localização espacial: Estados norte-americanos do Arizona (com concentração na área da cidade de Phoenix), Nevada e o estado mexicano de Sonora, numa área de quase 400km
Testemunhas: Múltiplas, entre cidadãos comuns, polícias, astrónomos e figuras políticas
Fenomenologia: OVNI
Descrição do caso: Houve dois eventos separados que compõem este caso. O primeiro envolve um objecto de aparência sólida, que cruzou os três estados referidos. Segundo descrição de testemunhas, a aeronave, em forma de V, tinha o tamanho de um Boeing 747 e foi vista a voar a baixa altitude, o suficiente para que fosse possível observar ondas de calor na parte de baixo. Fazia um som de vento rompante e possuía cinco luzes, duas de cada lado das verticais do V e uma na ponta onde as duas verticais se cruzam. A solidez do objecto foi confirmada pelo facto de bloquear a visão do céu estrelado a todo o seu comprimento. Ele terá passado tão perto da cabeça das pessoas que algumas testemunhas julgaram que o avião se ia despenhar.
Horas mais tarde, na cidade Phoenix, cinco luzes apareceram subitamente no céu e ali se mantiveram estáticas durante horas. APesar da concidência, tem-se preferido separar ambos os incidentes, visto que este quinteto de luzes parecia ter uma individualidade própria. Os orbes luminosas permaneceram nos céus da cidade durante duas horas, aceendendo e apagando, até se extinguirem por completo. Isto sob os olhos de centenas de testemunhas, inclusivé o governador do estado, Fyfe Simington, um antigo piloto da Força Aérea, que perante aquilo que presenciou e as queixas dos seus votantes, telefonou para a base militar local, onde encontrou gente tão espantada como ele.
Explicações oferecidas: Relativamente à primeira observação, alguns cépticos avançaram com a hipótese de o objecto não ter sido um objecto, mas sim um conjunto de sete aviões em formação, e que as pessoas se tinham iludido, ao considerarem tudo como uma unidade homogénea. Relativamente às luzes, a Força Aérea explicou que houvera nesse dia um vôo de treino e que as luzes eram simplesmente foguetes luminosos, aleatórios, mas que na mente do observador pareceram formar algo de organizado.
Satisfação: Em ambos os casos, as explicações parecem frágeis. Enquanto que no primeiro caso, o registo de observações e as descrições a nível de efeitos físicos (nomeadamente a onda de calor e o bloquear completamente o céu) aponta claramente para um único objecto, de grande dimensões, no segundo caso o vôo apontado como causa para a observação fora anterior à mesma, e dificilmente foguetes luminosos estariam duas horas consecutivas a brilhar. Um astrónomo amador, MIck Stanley, afirmou que do seu telescópio conseguiu avistar cinco objectos diferentes, no caso aviões, mas até hoje, ninguém conseguiu sabe que aviões seriam estes.
Fica um vídeo do sucedido.
Porto
O mar dos Supersargaços é uma zona teorizada por Charles Fort, escritor amador norte-americano do século XIX que dedicou boa parte da sua energia intelectual à investigação de fenómenos anómalos, de onde proviriam as mais bizarras chuvas de que há memória: sapos, peixes, água colorida e até mesmo blocos depedra do tamanho de um punho humano. Sendo que vamos abrir uma espécie de caixa de pandora do verdadeiramente estranho, porque não pergamos num barquinho e pormo-nos a andar por essa zona de mistério? Só entra quem quer.
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