quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Phoenix, 1997
Localização temporal: 13 de Março de 1997
Localização espacial: Estados norte-americanos do Arizona (com concentração na área da cidade de Phoenix), Nevada e o estado mexicano de Sonora, numa área de quase 400km
Testemunhas: Múltiplas, entre cidadãos comuns, polícias, astrónomos e figuras políticas
Fenomenologia: OVNI
Descrição do caso: Houve dois eventos separados que compõem este caso. O primeiro envolve um objecto de aparência sólida, que cruzou os três estados referidos. Segundo descrição de testemunhas, a aeronave, em forma de V, tinha o tamanho de um Boeing 747 e foi vista a voar a baixa altitude, o suficiente para que fosse possível observar ondas de calor na parte de baixo. Fazia um som de vento rompante e possuía cinco luzes, duas de cada lado das verticais do V e uma na ponta onde as duas verticais se cruzam. A solidez do objecto foi confirmada pelo facto de bloquear a visão do céu estrelado a todo o seu comprimento. Ele terá passado tão perto da cabeça das pessoas que algumas testemunhas julgaram que o avião se ia despenhar.
Horas mais tarde, na cidade Phoenix, cinco luzes apareceram subitamente no céu e ali se mantiveram estáticas durante horas. APesar da concidência, tem-se preferido separar ambos os incidentes, visto que este quinteto de luzes parecia ter uma individualidade própria. Os orbes luminosas permaneceram nos céus da cidade durante duas horas, aceendendo e apagando, até se extinguirem por completo. Isto sob os olhos de centenas de testemunhas, inclusivé o governador do estado, Fyfe Simington, um antigo piloto da Força Aérea, que perante aquilo que presenciou e as queixas dos seus votantes, telefonou para a base militar local, onde encontrou gente tão espantada como ele.
Explicações oferecidas: Relativamente à primeira observação, alguns cépticos avançaram com a hipótese de o objecto não ter sido um objecto, mas sim um conjunto de sete aviões em formação, e que as pessoas se tinham iludido, ao considerarem tudo como uma unidade homogénea. Relativamente às luzes, a Força Aérea explicou que houvera nesse dia um vôo de treino e que as luzes eram simplesmente foguetes luminosos, aleatórios, mas que na mente do observador pareceram formar algo de organizado.
Satisfação: Em ambos os casos, as explicações parecem frágeis. Enquanto que no primeiro caso, o registo de observações e as descrições a nível de efeitos físicos (nomeadamente a onda de calor e o bloquear completamente o céu) aponta claramente para um único objecto, de grande dimensões, no segundo caso o vôo apontado como causa para a observação fora anterior à mesma, e dificilmente foguetes luminosos estariam duas horas consecutivas a brilhar. Um astrónomo amador, MIck Stanley, afirmou que do seu telescópio conseguiu avistar cinco objectos diferentes, no caso aviões, mas até hoje, ninguém conseguiu sabe que aviões seriam estes.
Fica um vídeo do sucedido.
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Parabéns pelo artigo, foi um belo sumário do caso. Creio que o vídeo capta um momento em que a Força Aérea lança uma manobra de diversão de forma a lançar a dúvida e insegurança sobre o ocorrido. De facto estas luzes aparecem demasiado visíveis numa zona urbana e de alta densidade populacional. Digo-o pois creio ser difícil que o objecto original, cruzando pelos céus de Phoenix, não tenha sido detectado nos radares dos controladores aéreos e reportado de imediato às autoridades. Dada esta situação, e de forma a controlar uma situação imprevista, a Força Aérea lança uma exercício ou simulação que inclui balões ou flares. As testemunhas apontam claramente para algo de uma configuração diferente daquela que é demonstrada neste emblemático vídeo - talvez só semelhante no seu tamanho incomum.
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